domingo, 15 de setembro de 2013

1ª SÉRIE - ATIVIDADE 4 - 3º BIMESTRE

Leia atentamente o resumo e elabore pelo menos uma questão sobre o assunto estudado até 19/09.

A história do Reino Franco desenvolve-se sob duas dinastias:
-Dinastia dos Merovíngios ( século V ao século VIII ) e -Dinastia dos Carolíngios ( século VIII ao século IX ).
OS MEROVÍNGIOS (451 a 751)O unificador das tribos francas foi Clóvis ( neto de Meroveu, um rei lendário que dá nome a dinastia). Em seu reinado houve uma expansão territorial e a conversão dos Francos ao cristianismo. A conversão ao cristianismo foi de extrema importância aos Francos ­que passam a receber apoio da Igreja Católica; e para a Igreja Católica que terá seu número de adeptos aumentado, e contará com o apoio militar dos Francos.

Os prefeitos do palácio de 640 a 751 
O poder dos Merovíngios entrou em decadência após a morte de Dagoberto. Os supremos que governavam este período a Nêustria e a Austrásia abandonaram as suas funções, deixando seus poderes a um importante funcionário: o prefeito do palácio também conhecido como major domus, que assumiram o poder marginalizando os reis, que passaram a ser conhecidos como reis indolentes.
Na Austrásia o cargo de prefeito do palácio tornou-se hereditário graças ao Pepino de Héristal, que venceu o major domus da Nêustria em 687, e firmou um acordo de união entre os dois reinos. Em 721, Carlos Martelo, filho de Pepino de Héristal, estabeleceu a unificação de Nêustria e a Austrásia formando a entidade geopolítica que passou a ser chamada de Franca. 
Pepino, o Breve, filho de Carlos Martelo, assumiu o poder após a morte de seu pai em 740. Mais tarde, em 751, Pepino foi proclamado rei dos francos em Soissons, após internar o último Merovíngio, tendo o apoio papal. Pepino foi coroado pelo papa Estêvão II. E em agradecimento ao apoio que recebeu, Pepino cedeu à Igreja as terras que ele tomou dos lombardos durante à expedição à Itália contra esse grupo que ameaçava atacar a roma e o Papado. Esse território foi utilizado pela Itália para formar o Patrimônio de São Pedro. 

OS CAROLÍNGIOS
Dinastia iniciada por Pepino, o Breve. O poder real de Pepino foi legitimado pela Igreja, iniciando-se assim uma aliança entre o Estado e a Igreja - muito comum na Idade Média, bem como o início de uma interferência da Igreja em assuntos políticos.Após a legitimação de seu poder, Pepino vai auxiliar a Igreja na luta contra os Lombardos. As terras conquistadas dos Lombardos foram entregues à Igreja, constituindo o chamado Patrimônio de São Pedro. A prática de doações de terras à Igreja irá transformá-la na maior proprietária de terras da Idade Média.
Com a morte de Pepino, o Breve e de seu filho mais velho Carlomano, o poder fica centrado nas mãos de Carlos Magno.

O IMPÉRIO CAROLÍNGIO (800 a 843)
Carlos Magno ampliou o Reino Franco por meio de uma política expansionista. O Império Carolíngio vai compreender os atuais países da França, Holanda, Bélgica, Suiça, Alemanha, República Tcheca, Eslovênia, parte da Espanha, da Áustria e Itália.
A Igreja Católica, representada pelo Papa Leão III, vai coroá-lo imperador do Sacro Império Romano, no Natal do ano 800.
O vasto Império Carolíngio será administrado através das Capitulares, um conjunto de leis imposto a todo o Império. O mesmo será dividido em províncias: os Condados, administrados pelos condes; os Ducados, administrados pelos duques e as Marcas, sob a tutela dos marqueses. Condes, Duques e Marqueses estavam sob a vigilância dos Missi Dominici -funcionários que em nome do rei inspecionavam as províncias e controlavam seus administradores. Os Missi Dominici atuavam em dupla: um leigo e um clérigo.No reinado de Carlos Magno a prática do benefício (beneficium) foi muito difundida, como forma de ampliar o poder real. Esta prática consistia na doação de terras a quem prestasse serviços ao rei, tendo para com ele uma relação de fidelidade. Quem recebesse o benefício não se submetia à autoridade dos missi dominici. Tal prática foi importante para a fragmentação do poder nas mãos de nobres ligados à terra em troca de prestação de serviços -a origem do FEUDO.
Na época de Carlos Magno houve um certo desenvolvimento cultural, o chamado Renascimento Carolíngio, caracterizado pela promoção das atividades culturais, através da criação de escolas e pela vinda de sábios de várias partes da Europa, tais como Paulo Diácono, Eginardo e Alcuíno - monge fundador da escola palatina.
Este "renascimento" contribuiu para a preservação e a transmissão de valores da cultura clássica ( greco-romana ). Destaque para a ação dos mosteiros, responsáveis pela tradução e cópia de manuscritos antigos.

DECADÊNCIA DO IMPÉRIO CAROLÍNGIO

Com a morte de Carlos Magno, em 814, o poder vai para seu filho Luís, o Piedoso, o qual conseguiu manter a unidade do Império. Com a sua morte, em 841, o Império foi dividido entre os seus filhos. A divisão do Império ocorreu em 843, com a assinatura do Tratado de Verdun estabelecendo que:Carlos, o Calvo ficasse com a parte ocidental ( a França atual);
Lotário ficasse com a parte central ( da Itália ao mar do Norte) e
Luís, o Germânico ficasse com a parte oriental do Império.
Após esta divisão, outras mais ocorrerão dentro do que antes fora o Império Carolíngio. Estas divisões fortalecem os senhores locais, contribuindo para a descentralização política que, somada a uma onda de invasões sobre a Europa, à partir do século IX ( normandos, magiares e muçulmanos ) contribuem para a cristalização do feudalismo.

5 comentários:

  1. Na época de Carlos Magno houve um certo desenvolvimento cultural, qual foi ele e no que consistia?
    R:Esse desenvolvimento cultural foi chamado de Renascimento Carolíngio, caracterizado pela promoção das atividades culturais, através da criação de escolas e pela vinda de sábios de várias partes da Europa, tais como Paulo Diácono, Eginardo e Alcuíno - monge fundador da escola palatina.

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  2. 1) Depois de Carlos Magno acertou o desenvolvimento cultural, como foi caracterizado o Renascimento Carolíngio ?

    2) Porque os Francos receberam o apoio da Igreja Católica ?

    3)Porque os filhos de Carlos, seu filho Luís, o Piedoso ficou responsável pelo Império mais os outros dois filho também queriam uma parte, qual parte eles ficaram, porque e qual o interesse deles com cada espaço do Império depois de conquistado?

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  3. Após a morte de Carlos magno, começou uma crise política, caracterizada por dois fatores, quais são?

    R: pelas invasões normandas e pela divisão do Império em três reinos, através do Tratado de Verdun

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  4. o reino dos francos se divide em 2 dinastias quais sao elas? E o fale um poco sobre elas.

    O reino dos francos se dividi em 2 dinastias A dinastia dos merovingios e dos carolingios,
    A dinastia dos merovingios:O unificador das tribos francas foi Clóvis. Em seu reinado houve uma expansão territorial e a conversão dos Francos ao cristianismo. A conversão ao cristianismo foi de extrema importância aos Francos ­que passam a receber apoio da Igreja Católica; e para a Igreja Católica que teria á seu número de adeptos aumentado, e contará com o apoio militar dos Francos.
    Dinastia dos carolingios:Dinastia iniciada por Pepino, o Breve. O poder real de Pepino foi legitimado pela Igreja, iniciando-se assim uma aliança entre o Estado e a Igreja - muito comum na Idade Média, bem como o início de uma interferência da Igreja em assuntos políticos.Após a legitimação de seu poder, Pepino vai auxiliar a Igreja na luta contra os Lombardos. As terras conquistadas dos Lombardos foram entregues à Igreja, constituindo o chamado Patrimônio de São Pedro. A prática de doações de terras à Igreja irá transformá-la na maior proprietária de terras da Idade Média.
    Com a morte de Pepino, o Breve e de seu filho mais velho Carlomano, o poder fica centrado nas mãos de Carlos Magno.

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  5. Explique a diferença entre a Dinastia dos merovíngios e dos carolíngios caracterizando seus principais pontos, povos, e seu objetivo.

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