domingo, 18 de maio de 2014

Atividades 4 = 3ª série

postar até dia 23/05

 1. O avanço tecnológico das últimas décadas deu origem a setores muito sofisticados do ponto de vista técnico, tais como a microeletrônica, a biotecnologia, a robótica etc. Eles integram a chamada fábrica global, determinando uma nova distribuição espacial das indústrias, cujas características atendem, em última análise, à lógica do lucro.
Com relação aos fatores determinantes da teoria de localização industrial, responda:
a) Identifique os fatores que foram fundamentais para a localização industrial na primeira e na terceira Revolução Industrial.
b) Explique o significado do termo “fábrica global”.
Viver numa grande cidade implica o reconhecimento de múltiplos sinais. Trata-se de uma atividade do olhar, de uma identificação visual, de um saber adquirido, portanto. Se o olhar do transeunte, que fixa fortuitamente uma mulher bonita e viúva ou um grupo de moças voltando do trabalho, pressupõe um conhecimento da cor do luto e das vestimentas operárias, também o olhar do assaltante ou o do policial, buscando ambos a sua presa, implica um conhecimento específico da cidade.

2. Maria Stella Bresciani, Londres e Paris no século XIX: o espetáculo da pobreza.São Paulo: Brasiliense, 1982, p.16. Adaptado.
O texto mostra como o forte crescimento territorial e demográfico de algumas cidades europeias, no século XIX, redefiniu formas de convivência e sociabilidade de seus habitantes as quais, em alguns casos, persistem até hoje.
a) Cite e explique dois motivos do crescimento de cidades como Londres e Paris, no século XIX.
b) Indique e analise uma característica, dentre as mencionadas no texto, que se faça presente em grandes cidades atuais.
A paz não passa de um engodo, de uma quimera, de um sonho fugaz; a indústria tornou-se o suplício dos povos, depois que uma ilha de piratas [refere-se à Inglaterra] bloqueia as comunicações (...) e transforma suas fábricas e oficinas em viveiros de mendigos. (Charles Fourier. Théorie des quatre mouvements (1808), in OEuvres complètes.Paris: Anthropos, vol. I, 1978, citado por Elias Thomé Saliba. As utopias românticas. São Paulo: Estação Liberdade, 2003.)

3. O fragmento, escrito em 1808, mostra a visão de Charles Fourier acerca do nascimento das fábricas. Explique
a) por que o autor chama as fábricas de “viveiros de mendigos”.
b) o que leva o autor a afirmar que a Inglaterra “bloqueia as comunicações”.
  "A Revolução Industrial assinala a mais radical transformação da vida humana já registrada em documentos. Durante um breve período ela coincidiu com a história de um único país, a Grã-Bretanha. Assim, toda uma economia mundial foi edificada com base na Grã-Bretanha, ou antes, em torno desse país. (...) Houve um momento na história do mundo em que a Grã-Bretanha podia ser descrita como sua única oficina mecânica, seu único importador e exportador em grande escala, seu único transportador, seu único país imperialista e quase que seu único investidor estrangeiro; e, por esse motivo, sua única potência naval e o único país que possuía uma verdadeira política mundial. Grande parte desse monopólio devia-se simplesmente à solidão do pioneiro, soberano de tudo quanto se ocupa por causa da ausência de outros ocupantes." (Eric J. Hobsbawm. "Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo". Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1983, p.9)

4. Tendo como referência o texto anterior:
a) Explique dois fatores que contribuíram para que a Inglaterra tenha experimentado a "solidão do pioneiro" no processo de Revolução Industrial.
b) Identifique duas mudanças ocorridas na sociedade inglesa do século XIX que exemplifiquem a afirmativa do autor de que "a Revolução Industrial assinala a mais radical transformação da vida humana já registrada em documentos".
 No turbilhão da primeira era industrial, o nacionalismo tornou-se o principal meio pelo qual o governo podia garantir a unidade da população. Conforme encorajado pelos Estados Europeus, o nacionalismo implicava convencer a população de que ela devia sentir-se agressivamente orgulhosa do país em que vivia. Da metade do século XIX em diante, a febre nacionalista infiltrou-se em todas as formas culturais europeias, afetando a educação, as artes e a literatura.(traduzido e adaptado de Paul Greenhalgh, Ephemeral Vistas: the Expositions Universelles, Great Exhibitions and World's Fairs. Manchester: Manchester University Press, 1988, p. 112-3).

a) Caracterize a primeira era industrial, iniciada em fins do século XVIII.
b) A partir do texto, explique quais as características do nacionalismo?
c) De que forma o sentimento nacional foi expresso na literatura brasileira do mesmo período?
 "Tempos difíceis" é um romance do escritor inglês Charles Dickens, publicado em 1854. A história se passa na cidade de Coketown, em torno de uma fábrica de tecidos de algodão:

5. Umas tantas centenas de operários na fábrica, umas tantas centenas de cavalos-vapor de energia (...) O dia clareou e mostrou-se lá fora (...) As luzes apagaram-se e o trabalho continuou. Lá fora, nos vastos pátios, os tubos de escapamento do vapor, os montes de barris e ferro velho, os montículos de carvão ainda acesos, cinzas, por toda parte, amortalhavam o véu da chuva e do nevoeiro.

a) Qual a importância do carvão e do ferro na 1a Revolução Industrial?

b) Comente as condições de trabalho nas fábricas inglesas no século XIX, a partir do texto apresentado.
Atividade 5 - 2ª série - postar até dia 23/05

1. (Fuvest-SP) Os primitivos habitantes do Brasil foram vítimas do processo colonizador. O europeu, com visão de mundo calcada em preconceitos, menosprezou o indígena e sua cultura. A acreditar nos viajantes e missionários, a partir de meados do século XVI, há um decréscimo da população indígena, que se agrava nos séculos seguintes. Os fatores que mais contribuíram para o citado decréscimo foram:
a) a captura e a venda do índio para o trabalho nas minas de prata do Potosí.
b) as guerras permanentes entre as tribos indígenas e entre índios e brancos.
c) o canibalismo, o sentido mítico das práticas rituais, o espírito sanguinário, cruel e vingativo dos naturais.
d) as missões jesuíticas do vale amazônico e a exploração do trabalho indígena na extração da borracha.
e) as epidemias introduzidas pelo invasor europeu e a escravidão dos índios. 

2. (UFMG) Leia o texto. “A língua de que [os índios] usam, toda pela costa, é uma: ainda que em certos vocábulos difere em algumas partes; mas não de maneira que se deixem de entender. (...) Carece de três letras, convém a saber, não se acha nela F, nem L, nem R, coisa digna de espanto, porque assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei, e desta maneira vivem desordenadamente (...)." (GANDAVO, Pero de Magalhães, História da Província de Santa Cruz, 1578.) A partir do texto, pode-se afirmar que todas as alternativas expressam a relação dos portugueses com a cultura indígena, exceto:
a) A busca de compreensão da cultura indígena era uma preocupação do colonizador.
b) A desorganização social dos indígenas se refletia no idioma.
c) A diferença cultural entre nativos e colonos era atribuída à inferioridade do indígena.
d) A língua dos nativos era caracterizada pela limitação vocabular.
e) Os signos e símbolos dos nativos da costa marítima eram homogêneos. 

3. (Fuvest-SP) A sociedade colonial brasileira "herdou concepções clássicas e medievais de organização e hierarquia, mas acrescentou-lhe sistemas de graduação que se originaram da diferenciação das ocupações, raça, cor e condição social. (...) as distinções essenciais entre fidalgos e plebeus tenderam a nivelar-se, pois o mar de indígenas que cercava os colonizadores portugueses tornava todo europeu, de fato, um gentil-homem em potencial. A disponibilidade de índios como escravos ou trabalhadores possibilitava aos imigrantes concretizar seus sonhos de nobreza. (...) Com índios, podia desfrutar de uma vida verdadeiramente nobre. O gentio transformou-se em um substituto do campesinato, um novo estado, que permitiu uma reorganização de categorias tradicionais. Contudo, o fato de serem aborígines e, mais tarde, os africanos, diferentes étnica, religiosa e fenotipicamente dos europeus, criou oportunidades para novas distinções e hierarquias baseadas na cultura e na cor." (Stuart B. Schwartz, Segredos internos.) A partir do texto pode-se concluir que:

a) a diferenciação clássica e medieval entre clero, nobreza e campesinato, existente na Europa, foi transferida para o Brasil por intermédio de Portugal e se constituiu no elemento fundamental da sociedade brasileira colonial.
b) a presença de índios e negros na sociedade brasileira levou ao surgimento de instituições como a escravidão, completamente desconhecida da sociedade européia nos séculos XV e XVI.
c) os índios do Brasil, por serem em pequena quantidade e terem sido facilmente dominados, não tiveram nenhum tipo de influência sobre a constituição da sociedade colonial.
d) a diferenciação de raças, culturas e condição social entre brancos e índios, brancos e negros tendeu a diluir a distinção clássica e medieval entre fidalgos e plebeus europeus na sociedade.
e) a existência de uma realidade diferente no Brasil, como a escravidão em larga escala de negros, não alterou em nenhum aspecto as concepções medievais dos portugueses durante os séculos XVI e XVII. 
Atividade 5 - 1ª Série

Postar até dia dia 23/05

1)  (MAUÁ - LINS) Qual foi a contribuição da civilização fenícia para a cultura e a tecnologia das civilizações orientais?

2)  (OSEC) Os fenícios dedicavam-se primordialmente ao comércio marítimo porque:

a) era grande seu excedente agrícola;
b) sua organização militar lhes garantia o domínio dos mares;
c) sua localização geográfica os induzia a isso;
d) sua organização política era fortemente centralizada;
e) sua atividade militar lhes proporcionava numerosos escravos para atuar nas galeras como remadores.

3) 
I. As cidades-Estado fenícias são consideradas a mais progressista forma de organização do Estado 
existente na Antigüidade Oriental.

II. A religião fenícia foi monoteísta, a exemplo dos hebreus.

III. A grande contribuição dos fenícios para as civilizações posteriores foi a invenção do alfabeto 
fonético, criado por interesses comerciais.   

a) I, II e III estão corretas.
b) I, II e III estão incorretas.
c) Apenas I e II estão corretas.
d) Apenas I e III estão corretas.
e) Apenas II e III estão corretas.

4) Os povos fenícios dedicavam-se:

a) à agricultura
b) à pecuária
c) à navegação marítima 
d) à ciência
e) à pesca

5)  São cidades fenícias, exceto:

a) Larsa 
b) Biblos
c) Sidon
d) Tiro
e) Ugarit

6) Relaciona-se aos fenícios na Antiguidade, EXCETO:

a) o comércio como principal atividade econômica.
b) a invenção do alfabeto fonético.
c) a organização política em cidades-Estado.
d) o estabelecimento de colônias no Mediterrâneo.
e) o dualismo religioso, baseado no culto aos deuses Ahriman e Aura Mazda.

7) Das alternativas abaixo, a que melhor caracteriza a sociedade fenícia é:

a) a existência de um Estado centralizado e o monoteísmo;
b) o monoteísmo e a agricultura;
c) o comércio e o politeísmo;
d) as Cidades-estados e o monoteísmo;
e) a agricultura e a forma de Estado centralizado.

8) Os fenícios, povo de origem semita que se fixou e desenvolveu as suas cidades numa faixa de 200 quilômetros situada entre o mar Mediterrâneo e as montanhas do atual Líbano, conheceram o apogeu da sua influência a partir de 1400 a.C. (destruição de Cnossos em Creta). 
Entre as afirmações que se seguem, escolha aquela que caracteriza de maneira correta esse povo. 

a) Viviam num sistema político teocrático. 
b) Suas principais atividades econômicas eram agrícolas. 
c) Praticavam uma religião maniqueísta. 
d) Eram especializados no comércio marítimo. 
e) Seu alfabeto foi elaborado a partir do alfabeto grego.


9) Os fenícios, na Antiguidade, foram conhecidos, sobretudo, por suas atividades ligadas:

a) à propagação do monoteísmo.
b) ao comércio marítimo.
c) ao expansionismo militarista.
d) à criatividade científica.
e) à agricultura intensiva.