terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Rec Final 3 ano - sociologia

1. (Unirio) "A partir do século XIX, a importância comercial e estratégica do Rio de Janeiro para a Inglaterra foi aumentando. O Rio oferecia um porto seguro, 'de fácil acesso, imediatamente reconhecível pela extraordinária terra ao seu redor' e 'bastante amplo', conforme descrição de James Horsburgh, um hidrógrafo da Companhia das Índias Orientais. Após tornar-se a capital do Brasil em 1763, a cidade apresentava um rápido crescimento populacional e também comercial. Nessa época, o Rio de Janeiro era o segundo centro naval e comercial mais importante do I (MARTINS, Luciana de Lima, "O Rio de Janeiro dos Viajantes: o olhar britânico (1800-1850):" Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor: 2001, p.69)
5. Explique as razões político-comerciais que favoreceram a primazia inglesa no Brasil na primeira metade do século XIX.
2. (Unesp) "Brasileiros! Salta aos olhos a (...) perfídia, são patentes os reiterados perjuros do Imperador, e está conhecida a nossa ilusão ou engano em adotarmos um sistema de governo defeituoso em sua origem e mais defeituoso ainda em suas partes componentes. As constituições, as leis e todas as instituições humanas são feitas para os povos e não os povos para elas. Eis, pois, brasileiros, tratemos de constituir-nos de um modo análogo às luzes do século em que vivemos (...), desprezemos as instituições oligárquicas, só cabidas na encanecida Europa." (MANIFESTO DOS REVOLUCIONÁRIOS DA CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR, 1824)
Com base no texto, indique:
a) o tipo de governo qualificado como "defeituoso";
b) o sistema de governo proposto pelos revoltosos.

3. (Fuvest-gv) Explique o processo político que resultou na abdicação de D. Pedro I em 1831.
4. (Unicamp) Caio Prado Júnior, falecido em novembro de 1990, foi um dos mais importantes historiadores brasileiros deste século. No livro FORMAÇÃO DO BRASIL CONTEMPORÂNEO, de 1942, escreveu:
"O início do século XIX não se assinala para nós unicamente por esses acontecimentos relevantes que são a transferência da sede da monarquia portuguesa para o Brasil e os atos preparatórios da emancipação política do Brasil. Ele marca uma etapa decisiva em nossa evolução e inicia em todos os terrenos, social, político e econômico, uma fase nova."
Para cada um dos "terrenos" mencionados por Caio Prado Jr. ("social, político e econômico") indique e analise uma transformação importante ocorrida no século XIX.
5. (Ufpr) O processo de independência política do Brasil garantiu o rompimento das antigas estruturas econômico-sociais do período colonial? Justifique.

6. (Ufpr) Quais as razões da renúncia de D. Pedro I ao trono brasileiro em 1831?
7. (Ufc) "Em 26 de agosto foi constituída a República do Ceará, em um Grande Conselho de 405 eleitores formado pelas pessoas economicamente mais expressivas da província com a presença das Câmaras de Fortaleza, Aquiraz e Messejana e representantes das demais comarcas". (Maria do Carmo R. Araújo. "A participação do Ceará na Confederação do Equador".In: Simone Souza (coord.). HISTÓRIA DO CEARÁ. 2• ed. Fortaleza. Fundação Demócito Rocha. 1994, p.152.).
O texto acima fala de um momento simbólico importante, quando da participação do Ceará na Confederação do Equador. Sobre isto:
a) Responda o que foi a Confederação do Equador.
b) Indique dois aspectos que influenciaram na adesão do Ceará à Confederação do Equador.

8. Fuvest) A Carta outorgada de 1824 estabeleceria um sistema eleitoral que, na sua essência, marginalizava da vida política a maioria da população brasileira. Como funcionava aquele sistema eleitoral?

9. (Unicamp) Em 1824, Frei Caneca criticou a Constituição outorgada por D. Pedro I dizendo que o poder moderador era a chave mestra da opressão da nação brasileira e que a Constituição não garantia a independência do Brasil, ameaçava sua integridade e atacava a soberania da nação. (Baseado em Frei Caneca, "Crítica da Constituição Outorgada", ENSAIOS POLÍTICOS, Rio de Janeiro, Editora Documentário, p. 70-75)
Defina o poder moderador

10. (Fuvest) O artigo 5Ž da Constituição do Império do Brasil, datada de 1824, dizia o seguinte: "A religião católica apostólica romana continuará a ser a religião do Império. Todas as outras religiões serão permitidas com seu culto doméstico ou particular, em casas para isso destinadas, sem forma alguma exterior de templo".
Comente o texto constitucional em função:
a) das relações entre Igreja católica e Estado, durante o Império;
b) da situação das demais religiões no mesmo período

11. (Unesp) "Continuamos a encontrar eleitores que se dirigem a São Paulo. Estes senhores são ordinariamente (... ) seguidos de um ou dois escravos, a cavalo, que lhes servem de criados e a quem aqui se costuma chamar pagens (....) Tais homens, todos eles dos mais ricos da região, estão em geral bem vestidos. A maioria ostenta aquele orgulho e satisfação íntima que, muitas vezes, se nota nos paulistas de certas categorias." (Auguste de Saint-Hilaire. "Segunda Viagem do Rio de Janeiro a Minas Gerais e a São Paulo".)
Saint-Hilaire percorreu a Província de São Paulo em 1822. A partir das informações deixadas pelo viajante francês, responda.
a) Qual era a organização social da época?
b) A forma de participação política descrita no texto corresponde à de um regime democrático moderno?
Justifique.

12. (Fuvest) "Odeio cordialmente as revoluções ... Nas reformas deve haver muita prudência ... Nada se deve fazer aos saltos, mas tudo por graus como manda a natureza... Nunca fui nem serei absolutista, mas nem por isso me alistarei jamais debaixo das esfarrapadas bandeiras da suja e caótica democracia". (José Bonifácio de Andrada e Silva, 1822.)
Analise o texto, associando-o ao processo de independência do Brasil no que se refere
a) à forma assumida pela monarquia no Brasil.
b) à participação popular.



Rec Final 3 ano - história

1. (UNICAMP-2003) Em 1694, tropas comandadas pelo paulista Domingos Jorge Velho destruíram o quilombo de Palmares, que havia se formado desde o início do século XVII. Poucos sobreviveram ao ataque final, refugiando-se nas matas da Serra da Barriga sob a liderança de Zumbi, morto em 20 de novembro de 1695, depois de resistir por quase dois anos.
a) O que foi o quilombo de Palmares?
b) Além de realizar ataques a quilombos, que outros interesses tinham os paulistas em suas expedições pelos sertões?

2. (UFMG-1994) Leia os versos.
"Seiscentas peças barganhei
- Que pechincha! - no Senegal
A carne é rija, os músculos de aço,
Boa liga do melhor metal.
Em troca dei só aguardente,
Contas, latão - um peso morto!
Eu ganho oitocentos por cento
Se a metade chegar ao porto".
(Heinrich HEINE,, APUD BOSI, Alfredo. DIALÉTICA DA COLONIZAÇÃO. São Paulo: Cia. das Letras, 1992).

a) IDENTIFIQUE a atividade a que se referem esses versos.
b) Cada uma das estrofes desenvolve uma idéia central. IDENTIFIQUE essas idéias.

3. (UFMG-1997) O interesse dos mercadores dos Países-Baixos pelo Brasil foi um fato que antecedeu de muito os ataques empreendidos pela Companhia das Índias Ocidentais, em 1624 contra a Bahia e, em 1630, contra Pernambuco. Estes ataques explicam-se por aquele interesse(...). Faz-se, pois, necessário recuar um pouco no tempo, para uma perspectiva melhor dos acontecimentos que na segunda e terceira décadas de 1600 se desenrolam em nosso país. (MELLO, J. A. Gonçalves de. O domínio holandês na Bahia e no Nordeste. In: HOLANDA, S. B.. de (dir.). História Geral da Civilização„o Brasileira. São Paulo: Difel, 1981. t. I, v. 1, p. 235.)
CITE a forma de participação„ dos mercadores dos Países-Baixos no comércio do açúcar anterior ao domínio holandês no nordeste açucareiro.

4. (Vunesp-1996) "0 ser senhor de engenho, diz o cronista, é título a que muitos aspiram porque traz consigo o ser servido, obedecido e respeitado de muitos."  (Antonil - CULTURA E OPULÊNCIA DO BRASIL).
Considerando o período colonial brasileiro, comente a afirmação apresentada.

5.  (Vunesp-2005) A cana-de-açúcar começou a ser cultivada igualmente em São Vicente e em Pernambuco, estendendo-se depois à Bahia e ao Maranhão a sua cultura, que onde logrou êxito — medíocre como em São Vicente ou máximo como em Pernambuco, no Recôncavo e no Maranhão — trouxe em conseqüência uma sociedade e um gênero de vida de tendências mais ou menos aristocráticas e escravocratas. (Gilberto Freyre, Casa-Grande e Senzala.)
Tendo por base as afirmações do autor,
a) cite um motivo do maior sucesso da exploração da cana-de-açúcar em Pernambuco do que em São Vicente.
b) Explique por que o autor definiu “o gênero de vida” da sociedade constituída pela cultura da cana-de-açúcar como apresentando “tendências mais ou menos aristocráticas”.

6. (VUNESP-2008) Os sertões
A Serra do Mar tem um notável perfil em nossa história. A prumo sobre o Atlântico desdobra-se como a cortina de baluarte desmedido. De encontro às suas escarpas embatia, fragílima, a ânsia guerreira dos Cavendish e dos Fenton. No alto, volvendo o olhar em cheio para os chapadões, o forasteiro sentia-se em segurança. Estava sobre ameias intransponíveis que o punham do mesmo passo a cavaleiro do invasor e da metrópole. Transposta a montanha — arqueada como a precinta de pedra de um continente — era um isolador étnico e um isolador histórico. Anulava o apego irreprimível ao litoral, que se exercia ao norte; reduzia-o a estreita faixa de mangues e restingas, ante a qual se amorteciam todas as cobiças, e alteava, sobranceira às frotas, intangível no recesso das matas, a atração misteriosa das minas...
Ainda mais — o seu relevo especial torna-a um condensador de primeira ordem, no precipitar a evaporação oceânica.
Os rios que se derivam pelas suas vertentes nascem de algum modo no mar. Rolam as águas num sentido oposto à costa. Entranham-se no interior, correndo em cheio para os sertões. Dão ao forasteiro a sugestão irresistível das entradas.
A terra atrai o homem; chama-o para o seio fecundo; encanta-o pelo aspecto formosíssimo; arrebata-o, afinal, irresistivelmente, na correnteza dos rios.
Daí o traçado eloqüentíssimo do Tietê, diretriz preponderante nesse domínio do solo. Enquanto no S. Francisco, no Parnaíba, no Amazonas, e em todos os cursos d’água da borda oriental, o acesso para o interior seguia ao arrepio das correntes, ou embatia nas cachoeiras que tombam dos socalcos dos planaltos, ele levava os sertanistas, sem uma remada, para o rio Grande e daí ao Paraná e ao Paranaíba. Era a penetração em Minas, em Goiás, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, no Mato Grosso, no Brasil inteiro. Segundo estas linhas de menor resistência, que definem os lineamentos mais claros da expansão colonial, não se opunham, como ao norte, renteando o passo às bandeiras, a esterilidade da terra, a barreira intangível dos descampados brutos.
Assim é fácil mostrar como esta distinção de ordem física esclarece as anomalias e contrastes entre os sucessos nos dous pontos do país, sobretudo no período agudo da crise colonial, no século XVII.
Enquanto o domínio holandês, centralizando-se em Pernambuco, reagia por toda a costa oriental, da Bahia ao Maranhão, e se travavam recontros memoráveis em que, solidárias, enterreiravam o inimigo comum as nossas três raças formadoras, o sulista, absolutamente alheio àquela agitação, revelava, na rebeldia aos decretos da metrópole, completo divórcio com aqueles lutadores. Era quase um inimigo tão perigoso quanto o batavo. Um povo estranho de mestiços levantadiços, expandindo outras tendências, norteado por outros destinos, pisando, resoluto, em demanda de outros rumos, bulas e alvarás entibiadores. Volvia-se em luta aberta com a corte portuguesa, numa reação tenaz contra os jesuítas. Estes, olvidando o holandês e dirigindo-se, com Ruiz de Montoya a Madrie Díaz Taño a Roma, apontavam-no como inimigo mais sério.
De feito, enquanto em Pernambuco as tropas de van Schkoppe preparavam o governo de Nassau, em São Paulo se arquitetava o drama sombrio de Guaíra. E quando a restauração em Portugal veio alentar em toda a linha a repulsa ao invasor, congregando de novo os combatentes exaustos, os sulistas frisaram ainda mais esta separação de destinos, aproveitando-se do mesmo fato para estadearem a autonomia franca, no reinado de um minuto de Amador Bueno.
Não temos contraste maior na nossa história. Está nele a sua feição verdadeiramente nacional. Fora disto mal a vislumbramos nas cortes espetaculosas dos governadores, na Bahia, onde imperava a Companhia de Jesus com o privilégio da conquista das almas, eufemismo casuístico disfarçando o monopólio do braço indígena.
(EUCLIDES DA CUNHA. Os sertões. Edição crítica de Walnice Nogueira Galvão. 2 ed. São Paulo: Editora Ática, 2001, p. 81-82.)
Segundo o texto de Euclides da Cunha, houve duas colonizações portuguesas no Brasil, diferentes e contrastantes. Escreva sobre as diferenças apresentadas pelo texto entre a colonização do norte e a do sul, no que se refere à relação dos colonos com a metrópole portuguesa.

7. (UNICAMP-2004) A respeito da Independência na Bahia, o historiador João José Reis afirmou o seguinte: Os escravos não testemunharam passivamente a Independência. Muitos chegaram a acreditar, às vezes de maneira organizada, que lhes cabia um melhor papel no palco político. Os sinais desse projeto dos negros são claros. Em abril de 1823, dona Maria Bárbara Garcez Pinto informava seu marido em Portugal, em uma pitoresca linguagem: “A crioulada fez requerimentos para serem livres”. Em outras palavras, os escravos negros nascidos no Brasil (crioulos) ousavam pedir, organizadamente, a liberdade! (Adaptado de O Jogo Duro do Dois de Julho: o “Partido Negro” na Independência da Bahia, em João José Reis e Eduardo Silva, Negociação e Conflito. A resistência negra no Brasil escravista. São Paulo: Cia das Letras, 1988, p. 92).
a) A partir do texto, como se pode questionar o estereótipo do “escravo ignorante”?
b) Identifique dois motivos pelos quais a atuação dos escravos despertava temor entre os senhores.
c) De que maneira esse enunciado problematiza a versão tradicional da Independência do Brasil?

8. (UFRJ-2008) Em meados do século XVI, mais da metade das receitas ultramarinas da monarquia portuguesa vinham do Estado da Índia. Cem anos depois, esse cenário mudava por completo. Em 1656, numa consulta ao Conselho da Fazenda da Coroa, lia-se a seguinte passagem: “A Índia estava reduzida a seis praças sem proveito religioso ou econômico. (...) O Brasil era a principal substância da coroa e Angola, os nervos das fábricas brasileiras”.
(Adaptado de HESPANHA, Antônio M. (coord). História de Portugal – O Antigo Regime. Lisboa: Editora Estampa, s/d.)
Identifique duas mudanças nas bases econômicas do império luso ocorridas após as transformações assinaladas no documento.

9.  (UNICAMP-1997) A Revolução Gloriosa selou um compromisso entre a burguesia e a nobreza proprietária de terras, fortaleceu o Parlamento, e criou condições favoráveis ao desenvolvimento econômico inglês e à instauração do capitalismo industrial na Inglaterra.
a) Explique os interesses dos seguintes sujeitos sociais na Revolução Inglesa: monarquia, nobreza e burguesia.
b) De que maneira a Revolução Inglesa contribuiu para fazer da Inglaterra a maior potência econômica da época?
10. O rei é vencido e preso. O Parlamento tenta negociar com ele, dispondo-se a sacrificar o Exército. A intransigência de Carlos, a radicalização do Exército, a inépcia do Parlamento somam-se para impedir essa saída "moderada"; o rei foge do cativeiro, afinal, e uma nova guerra civil termina com a sua prisão pela segunda vez. O resultado será uma solução, por assim dizer, moderadamente radical (1649): os presbiterianos são excluídos do Parlamento, a Câmara dos Lordes é extinta, o rei decapitado por traição ao seu povo após um julgamento solene sem precedentes, proclamada a República; mas essas bandeiras radicais são tomadas por generais independentes, Cromwell à testa, que as esvaziam de seu conteúdo social. RENATO JANINE RIBEIROIn: HILL, Christopher. O mundo de ponta-cabeça: idéias radicais durante a Revolução Inglesa de 1640.São Paulo: Companhia das Letras, 1987.
O texto faz menção a um dos acontecimentos mais importantes da Europa no século XVII: a Revolução Puritana (1642-1649). A partir daquele acontecimento, a Inglaterra viveu uma breve experiência republicana, sob a liderança de Oliver Cromwell. Dentre suas realizações mais importantes, destaca-se a decretação do primeiro Ato de Navegação. Explique a importância do Ato de Navegação para a economia inglesa e aponte duas ações políticas da República Puritana.

11. Nas Revoluções inglesas do século XVII, os puritanos tiveram participação decisiva na luta contra o absolutismo monárquico. Quem eram os puritanos, e por que entraram em conflito com o absolutismo inglês?

12. As revoluções inglesas do século XVII chegaram ao fim com a Revolução gloriosa de 1688-1689. Que mudanças essas revoluções provocaram na Inglaterra?

13. Indique, e explique o porquê, quais eram as classes sociais que apoiavam, respectivamente, o rei e o Parlamento durante a guerra civil.
14. Derrotado na guerra civil, o rei Carlos I acabou preso e condenado à morte. No dia de sua execução, ele declarou: “não é direito do povo participar do governo. Um súdito e um soberano são coisas completamente diferentes”. Que regime Carlos I defendia? Justifique sua resposta.

15. (Vunesp-SP) A solução dada à questão dinástica portuguesa, após o desaparecimento de D. Sebastião em Alcácer-Quibir (1578) repercutiu na Europa e no ultramar. Considere a fase de união das Monarquias Ibéricas (1580-1640) e relacione as consequências no Brasil.

16. O trabalho na colônia 1. 1500-1532: período chamado pré-colonial, caracterizado por uma economia extrativa baseada no escambo com os índios; 2. 1532-1600: época de predomínio da escravidão indígena; 3. 1600-1700: fase de instalação do escravismo colonial de plantation em sua forma “clássica”; 4. 1700-1822: anos de diversificação das atividades em função da mineração, do surgimento de uma rede urbana, mais tarde de uma importância maior da manufatura – embora sempre sob o signo da escravidão predominante. (CIRO FLAMARION CARDOSO In:LINHARES, Maria Yedda (org.). História geral do Brasil.9ª ed. Rio de Janeiro:campus, 2000
A partir das informações do texto, verificam-se alterações ocorridas no sistema colonial em relação à mão-de-obra. Apresente duas justificativas para o incentivo do Estado português à importação de mão-de-obra escrava para sua colônia na América.

17. . (UNICAMP) Entre 1580 e 1640, Portugal enfrentou uma delicada situação política: de um lado, passou a pertencer à União Ibérica e, de outro, viu os holandeses dominarem Pernambuco, através da Companhia das Índias Ocidentais, a partir de 1630.
a) O que foi a União Ibérica?


b) Dê três motivos para a invasão holandesa no Brasil.

Rec Final 2 ano

1. A formação das Monarquias Nacionais na Europa, entre os séculos XV e XVIII, resultou da superação de antigas práticas feudais e do estabelecimento de novos princípios.
A partir dessa afirmação, identifique uma dentre as práticas superadas e um novo princípio estabelecido para a formação das referidas monarquias.

2. Explique as principais característica dos Estados Nacionais Modernos da Europa do século XVI e como sua formação foi importante para as expansões comerciais e marítimas

3. Uerj 2001 2ª fase. Leia o texto escrito por Marsílio Ficino no século XV:
“Quem poderia negar que o homem possui quase o mesmo gênio que o Autor dos céus? E quem pode negar que o homem também poderia de algum modo criar os céus, obtivesse ele os instrumentos e o material celeste, pois até agora o faz, se bem que com um material diferente mas ainda segundo uma mesma ordem?” (HELLER, Agnes. O homem do Renascimento. Lisboa: Presença, 1982.)
Explique uma característica da civilização do Renascimento evidenciada no texto

3. (Unesp )[...] tudo que os renascentistas  pretendiam era assumir a condição humana até seus limites, até as últimas consequências  Nem Deus e nem o demônio; todo o desafio consistia em ser absolutamente, radicalmente humano, apenas humano. (Nicolau Sevcenko. O Renascimento,1985.)
Explique a caracterização que o texto faz do Renascimento e dê exemplo de uma obra            artística            em que tal intenção se manifeste.

4. Sempre que se evoca o tema do Renascimento, a imagem que nos vem à mente é a dos grandes artistas e de suas obras mais famosas. Isso nos coloca a questão: por que razão o Renascimento implica esse destaque tão grande dado às artes visuais? De fato, as artes         plásticas acabaram se convertendo num centro de convergência de todas as principais tendências da cultura renascentista. E mais do que isso, acabaram espelhando os impulsos mais marcantes do processo            de evolução das relações sociais e mercantis. NICOLAU          SEVCENKO Adaptado de O Renascimento. São Paulo:Atual; Campinas:Ed.       Unicamp,1984.
As diversas manifestações da cultura   renascentista na Europa ocidental, entre os séculos XI e XVI, estiveram relacionadas à criação de novos valores e práticas sociais que         se confrontaram com aqueles da sociedade medieval.
Cite dois aspectos da cultura renascentista que justifiquem a sua importância para o início dos Tempos Modernos.
Michelangelo começou cedo na arte de dissecar cadáveres. Tinha apenas13 anos quando participou das primeiras sessões. A ligação do artista com a medicina foi reflexo  da efervescência cultural e científica do Renascimento. A prática da dissecação, que se encontrava dormente havia 1.400 anos, foi retomada e exerceu influência decisiva sobre a arte que então se produzia. Clayton Levy, “Pesquisadores dissecam lição de anatomia de Michelangelo”. Jornal da Unicamp, nº 256, junho de 2004, http://www. unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/junho2004/ju256pag1.html.Acessado em 11/06/2010.
Explique a relação, mencionada no texto, entre artes plásticas e dissecação  de cadáveres, no contexto          do Renascimento

5.  Leia o texto:
“Renascimento é o nome dado a um movimento cultural italiano e às suas repercussões em outros países. Caracteriza-se pela busca da harmonia e do equilíbrio nas artes e na arquitetura, acrescentando aos temas cristãos medievais outros temas inspirados na mitologia e na vida cotidiana”
a) Qual foi a fonte (de onde veio) de inspiração para os intelectuais e artistas do renascimento?
b) Cite uma característica que diferencie a era medieval do renascimento cultural.

6. (Ufg 2013)  Leia o texto a seguir. A ilha de Utopia tem cinquenta e quatro cidades grandes e magníficas, onde todos falam a mesma língua, têm os mesmos hábitos e vivem sob as mesmas leis e instituições. O governador conserva o cargo por toda a vida, a menos que se suspeite que o titular deseja instituir uma tirania. Uma lei proíbe que as questões de interesse público sejam discutidas durante menos de três dias, sendo crime de morte deliberar sobre assuntos de Estado fora do Senado ou da Assembleia Popular. Aparentemente, isso é feito para impedir que o governador e os representantes das famílias conspirem para ignorar os desejos da população e alterar a Constituição. MORE, Thomas. Utopia. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2009. p. 82 e seq. (Adaptado). Este texto integra a obra de Thomas Morus, publicada em 1516, na Inglaterra governada por Henrique VIII. Ao narrar a vida cotidiana em um país fictício, chamado Utopia, o autor descreve instituições políticas que projetam um governo voltado à vida comunitária ideal.
Com base no texto apresentado, explique como essa vida comunitária ideal
 a) revela os princípios que sustentam o processo de formação do Estado nacional moderno;
b) expressa um elemento de crítica ao governo absolutista.

7. Ufg 2011)  Leia o texto a seguir. Enquanto andava à procura de ossos pelas estradas rurais, onde eventualmente os indivíduos executados são deixados, deparei-me com um cadáver ressecado. Os ossos estavam totalmente expostos, mantendo-se unidos apenas pelos ligamentos, e tinham sido preservadas somente a origem e a inserção dos músculos. Escalei o poste e destaquei o fêmur do osso ilíaco. Quando puxei a peça com força, a omoplata, os braços e as mãos também se destacaram, embora faltassem os dedos de uma das mãos, as duas rótulas e um dos pés. Depois de trazer secretamente para casa as pernas e os braços e após sucessivas idas e vindas (tinha deixado para trás a cabeça e o tronco), permaneci durante quase toda noite fora dos limites da cidade a fim de conseguir pegar o tórax, que se encontrava firmemente preso a uma corrente. VESALIUS, Andreas. De humani corporis fabrica, 1543. Disponível em: www.cienciahoje.uol.com.br/noticias/historia-da-ciencia-e-epistemologia/relancado-tratado-que-inaugurou-anatomia-moderna/. Acesso em: 11 out.. 2010. [Adaptado] Datada de 1543, a narração do médico Andreas Vesalius, considerado o precursor dos estudos de anatomia moderna, indica a formação de um novo modelo de conhecimento, no período.
Com base na leitura do texto e considerando o contexto histórico, a) explique o processo pelo qual a concepção de mundo dos homens se transformou na época do Renascimento; b) analise a concepção de ciência que se formava, apresentando o conflito social que essa nova concepção gerou.

8. (Ufba 2011)  O Renascimento, como expressão de concepções inovadoras de artistas, escritores e cientistas, marcou o campo cultural e o científico da civilização europeia ocidental. Partindo dos conhecimentos sobre o movimento renascentista, indique uma concepção, relativa a cada grupo indicado, responsável por modificações na mentalidade da época. Concepção inovadora de
• artistas:
• escritores:
• cientistas:

9.
http://www.revista.vestibular.uerj.br/lib/spaw2/uploads/images/2012_qualificacao/Discursivo/Q1_1.PNG
Os descobrimentos marítimos dos séculos XV e XVI foram processos importantes para a construção do mundo moderno. A chegada dos portugueses ao Brasil decorre dos projetos que levaram diferentes nações europeias às grandes navegações.
Formule uma resposta à pergunta do autor, ao final do texto: qual foi a finalidade da expedição de Cabral?
Em seguida, cite dois motivos que justificam as grandes navegações marítimas nos séculos XV e XVI.

10. (UNICAMP-2000) Podemos dizer que a idéia de globalização é mais antiga do que imaginamos. Alguns acreditam que sua origem remonta a uma Bula Papal, de 1493, que pela primeira vez empregou a palavra descobrimento. Por este documento, a Europa adquiria o direito de converter à sua religião os povos do mundo e se apropriar das terras por ela descobertas. Evidentemente, trata-se de uma idéia unilateral e unidimensional de globalização: foram des-consideradas, quando não aniquiladas, as diferenças culturais e sociais. (Adaptado de Eduardo Subirats, O mundo, todo e uno)
a) Quais os países europeus que desencadearam essa globalização?
b) Por que o autor considera unilateral essa globalização?
c) De acordo com o enunciado, qual o significado de descobrimento para os europeus? Por que, hoje, eles são contestados?

11. (UERJ-2006) As grandes navegações dos séculos XV e XVI possibilitaram a exploração do Oceano Atlântico, conhecido, à época, como Mar Tenebroso. Como resultado, um novo movimento penetrava nesse mundo de universos separados, dando início a um processo que foi considerado por alguns historiadores uma primeira globalização e no qual coube aos portugueses e espanhóis um papel de vanguarda.
A) Apresente o motivo que levou historiadores a considerarem as grandes navegações uma primeira globalização.
B) Aponte dois fatores que contribuíram para o pioneirismo de Portugal e Espanha nas grandes navegações.
12. (Fuvest 2009)  A Reforma religiosa do século XVI provocou na Europa mudanças históricas significativas em várias esferas. Indique transformações decorrentes da Reforma nos âmbitos
a) político e religioso;
b) sócio-econômico.

13. Ufes 2006)  "A Reforma protestante do século XVI teve um duplo caráter de revolução social e revolução religiosa. As classes populares não se sublevaram somente contra a corrupção do dogma e os abusos do clero. Também o fizeram contra a miséria e a injustiça. Na Bíblia, não buscaram unicamente a doutrina da salvação pela fé, mas também a prova da igualdade original de todos os homens".             (HAUSE, H. apud MARQUES, A. et al. "História moderna através de textos". São Paulo: Contexto, 2001, p. 107.) A Reforma protestante foi desencadeada por fatores sociais, políticos e religiosos difíceis de separar na História Moderna do século XVI. Com base no texto anterior, identifique e explique dois princípios doutrinários dessa Reforma que respondiam aos anseios sociais e religiosos do povo europeu da época.

14. G1 - cftce 2005)  Enumere as principais críticas, dirigidas à Igreja católica, elaboradas pelo movimento de Reforma Protestante.

15.(Ufrj 2001)  Nos últimos dias, recebemos duas notícias extraídas de uma só raiz venenosa, a intolerância. A primeira assustou pela violência [...] das bombas enviadas contra a Anistia Internacional e outros defensores dos direitos civis. A segunda estarreceu os cristãos, com o anúncio do texto "Dominus Iesus" decretando o fim das árduas tentativas ecumênicas do Concílio Vaticano 2°. Não sei qual desses eventos ocasiona maior dor nas almas. As bombas crescem no solo fértil dos anátemas (maldições) religiosos, esse é o testemunho da história. Lendo os escritos emanados da Cúria Romana nesses últimos tempos, vemos um retorno ao séculos 16 e 17, época em que as fogueiras arderam em nome do amor. [...] creio ser o novíssimo documento do Vaticano uma reiterada abertura à imposição de crenças, em desafio ao ensino de Paulo: 'O temor da punição torna-se a nova regra, em prejuízo do dever da consciência' (Romanos 13 5).             Roberto Romano: "Os mestres da verdade.." in "Folha de São Paulo",Tendências/ Debates. 11 de setembro de 2000 Em 1545, diante da necessidade de fazer frente à expansão do protestantismo e de repensar as doutrinas e práticas da Igreja Católica, o Papa Paulo III convocou o Concílio de Trento, que organizou a chamada Contra-Reforma e cujas orientações guiaram os católicos durante séculos. Em 1962, a convocação do Concílio Vaticano 2° pelo Papa João XXIII, também pode ser vista como uma resposta às demandas que se colocavam para a Igreja Católica diante da nova realidade mundial no pós-segunda guerra. a) Explique uma medida adotada pela Igreja Católica a partir do Concílio de Trento que teve por objetivo a conter a expansão do protestantismo.